Em minha pesquisa busquei não focar no presente, mais sim na história.
Meus bisavós paternos:
Domenico Perim e Elisabete Minet Perim

Elisabete Minet, nasceu em 6 de maio de 1883, em S. Michele di Piave, na Itália, filha de Giovanni Minet e Angela Cristina Bosei. Vieram para o Brasil em 1884.










Ana Caliman (mãe de Domênico)
Domênico Perim, nasceu em 13 de agosto de 1883, no Brasil. Seus pais Angelo Perim ( de 05/02/1851) e Ana Caliman ( de 03/07/1854), casaram-se em 19/02/1879 em S. Michele de Ramera ( Mareno di Piave), na Itália. Partiram para o Brasil no ano de 1883. Ana veio grávida de Domênico. Ele nasceu na região de Matilde (Alfredo Chaves), numa catana de árvore que serviu de residência por uns dois anos ou mais.
Domênico e Elizabete se casaram em Matilde por volta de 1904, e vieram para Venda Nova já com três filhos: Angelo, Ricardo e Ana.
Tiveram 10 filhos: Angelo, Ricardo, Ana, Otávio, Elvira, Josefina, Deolindo, Vicente, Olimpio e Maria de Lurdes.

Angelo Altoé e Eliza Lorenzoni Altoé


Ângelo foi o primeiro imigrante a comprar terras e vir residir em Venda Nova.
Sr. Ângelo Altoé viera da Itália em 1880, estabelecendo-se perto de Matilde. Lá, se queixava a respeito da terra e aventurou-se na busca de outras. Várias vezes, abrindo picadas com facão, chegou até Venda Nova ou nas proximidades. Com esse vai-vem, acabou fixando e Venda Nova, sendo seu primeiro morador. Isso ocorreu no final de 1894 ou começo de 1895.
Sr. Ângelo Altoé viera da Itália em 1880, estabelecendo-se perto de Matilde. Lá, se queixava a respeito da terra e aventurou-se na busca de outras. Várias vezes, abrindo picadas com facão, chegou até Venda Nova ou nas proximidades. Com esse vai-vem, acabou fixando e Venda Nova, sendo seu primeiro morador. Isso ocorreu no final de 1894 ou começo de 1895.
Teve 11 filhos: Ernesto, Antônio, Guerino, José, Pedro, Augusta, Marieta, Amabile, Luiza, Pierina e Celeste,
A família de seu Angelo tinha uma condição de vida mais favorável. Sua família conseguiu colocar em funcionamentoa primeira usina elétrica movida a força hidráulica, gerando energia para movimentar máquinas de beneficiamento de café e arroz, e à noite, a iluminação elétrica das casas dos familiares, isto por volta de 1920. Época onde também só eles possuíam rádio elétrico, assim reuniam-se com os chefes de outras familias para escultarem os dicursos de Plinio Salgado.

Bisavós maternos
Franscesco Lorenzo Falqueto e Angela Caliman Falqueto
Franscesco Lorenzo Falqueto e Angela Caliman Falqueto

Francesco Lorenzo ( Barba Chechi) nasceu em Santa Lucia di Piavi, no dia 5/10/1872. Era o casula de sua família. Ângela Caliman, também veio da Itália, e casou-se aos 17anos com Francisco, em Benevente.tiveram 13 filhos, dos quais 2 faleceram em criança.
Francesco foi o único de sua família que teve a chance de estudar na Itália. Assim, foi o primeiro professor em Araguaia e em Venda Nova. Ensinava a ler, escrever e fazer contas à noite, após o trabalho na roça. Era um líder que questionava a política e a igreja. Por muitos anos assumiu a comissão da capela e ao mesmo tempo policiava a comunidade, como inspetor da policia.
Agradava a muitos e desagradava a alguns. Bom cristão e modelar chefe de família, exigia dos filhos economia, trabalho e responsabilidade.sua esposa Ângela faleceu nova, aos 45anos.
Antônio Lorenção e Maria Burnório
Antônio Lorenção e Maria Burnório, tiveram 11 filhos: Alcindo, Clarindo, Idel, Vicente, Elmo, Nilo, Adelina,Luiza, Irma, Nastácia e Josefina.
Dedicaram suas vidas pelo trabalho na lavoura, a criação de animais, e a vida domestica sempre com muita dificuldade. Sr. Antônio estava sempre presente para ajudar a comissão da igreja, e os mutirões em benefício da pequena comunidade. Antonio, morreu em 1955. Dizem que era um homem que andava sempre bem trajado, com terno, chapéu e bengala, e muito elegante.
Bisa Maria, foi a única desta geração que pude conhecer, na época eu estava com uns 5 anos de idade.



Avós paternos: Ricardo Perim e Pierina Altoé Perim


Ricardo nasceu em 29/06/1908, e Pierina nasceu em 10/08/1910. Tiveram 6 filhos: Tercila, Maria Eva, Eudes, José Ademar, Hilda Maria, Luiz Clóvis.
A família sempre trabalhou na lavoura, e dispunha num pequeno sítio a criação de algumas cabeças de gado. Porém meu avó Ricardo, também trabalhava na tropa. Junto com seu pai e irmãos foi tropeiro. E vovó Pierina, como qualquer outra mulher de sua época, era dedicada a casa, a preparar os enxovais das filhas, e cuidar da criação. A família mantinha sempre um grande fervor religioso.
Avós maternos: Marcelino Falqueto e Adelina Falqueto

O nono Marcelino cresceu forte, trabalhador e cristão autêntico. Em 1925, nono foi enviado a estudar no internato do Instituto Salesiano Anchieta, de Jaciguá, em 1929, retornou para casa para trabalhar na roça. Consciente e intelectualmente bem preparado, casou-se com Adelina Lorenção, sob o olhar vigilante do Barba Chechi e da irmandade mais velha. Neste ambiente sadio e profundamente cristão, criou 16 filhos, dos quais 13 vivos: Zeferino, Angélica, Ismael, Odila, Rita, Máximo, Inês, Miguel, Francisco, Joaquim, Áurea, Águeda Lúcia, José Helder.
O dia a dia era roça, ovos, galinhas, e muitas orações.
Meus Pais : Eudes Angelo Perim e Rita Falqueto Perim
Meus Pais : Eudes Angelo Perim e Rita Falqueto Perim

Meus pais sempre me relataram uma vida de muito trabalho, e trabalho pesado na roça. Estudar era difícil, havia uma pequena escola, onde ensinava até a 4ª serie. Meu pai foi mandado para estudar num seminário no Rio de Janeiro, porém não ficou por muito tempo, aproximadamente 2 anos, pois seu pai foi busca-lo para ajudar nos trabalhos da roça. O mesmo aconteceu com minha mãe, também estudou em um internato de freiras em Cachoeiro, mas também teve que voltar para ajudar nas tarefas de casa, na roça, e tomar conta dos irmãos menores.
Eudes e Rita casaram-se em 10/08/1968, e sempre moraram nesta cidade de Venda Nova.
Minha mãe, sempre trabalhou em casa, mas sempre muito ativa, fazia de suas habilidades algo que pudesse ajudar no orçamento. Costurava, fazia mudas de plantas para vender. Com os filhos já crescidos voltou a escola terminando o 1º e 2º graus. E como gostava de estudar.Hoje, minha mãe continua em pleno vigor, trabalhando muito dentro das atividades do agroturismo, acordado cedo e dormindo bem tarde fazendo pães e bolos que são vendidos nos mercados da cidade, e também em mercados de Vitória.
Meu pai, é figura de uma pessoa sempre ativa e prestativa. Sempre voltado para o trabalho e para a família. Desde sua juventude trabalhava na lavoura, e mesmo não concluindo seus estudos gostava muito de ler. Em tempos difíceis, trabalhou como caminhoneiro para ajudar no orçamento. Tempo este que ele colocava a família toda na cabine do caminhão e em suas viagens, levava-nos para conhecer as cidades históricas de Minas Gerais. Talvez seja daí meu gosto de apreciar igrejas antigas repletas de histórias e artes. Hoje ele se dedica ao cuidado com o café, em conhecer e adaptar a novas técnicas. Mais é conhecido por muito por sua habilidade em jogar futebol.
Meu pai e minha mãe tiveram 4 filhos: Marcelo, Débora (eu), Pablo, Giovani.
Eu: Débora Michela Falqueto Perim
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